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  • Foto do escritorTHAYSA FERREIRA DE ALMEIDA

Vamos falar sobre inclusão?

Vamos falar sobre inclusão?


Desde 2006, o dia 21 de março passou a ser lembrado como o Dia Internacional da Síndrome de Down. Mas antes de entender um pouquinho sobre a importância dessa data, você sabe o que é a Síndrome de Down? Nosso corpo é formado por 23 pares de cromossomos, esses pares irão abrigar nosso material genético dentro das células. Já a pessoa que nasce com Síndrome de Down possui uma variação genética, no qual o par 21 apresenta uma trissomia, ou seja, um trio. Desse modo, a data (21/03) é uma referência a trissomia do cromossomo 21.


Segundo dados de 2019 do Ministério da Saúde, 1 a cada 700 nascimentos no Brasil são de crianças com esta condição genética. Apesar das pessoas com esta condição possuírem características físicas, como olhos puxados e mais flexibilidade devido a hipotonia muscular, vale ressaltar que por não ser uma doença, a Síndrome de Down não possui cura ou tratamento.






Nas Histórias em Quadrinhos da Turma da Mônica podemos encontrar a personagem Tati, inspirada na escritora e atriz Tathiana Piancastelli. Na ficção a personagem é sempre alegre e costuma solucionar os conflitos da turma de modo divertido, sua primeira aparição foi na revistinha Turma da Mônica-Acessibilidade em 2006. De lá pra cá a personagem tem diversas participações nas HQ's, chegando a ganhar sua própria revistinha.




A revistinha Turma da Mônica em Viva as Diferenças foi lançada no dia 21 de março no estado de São Paulo em 2009 em parceria com o Instituto Meta com o propósito de conscientizar a população acerca da Síndrome de Down e a importância da inclusão. A revista não se limita apenas à Síndrome, mas reforça como somos seres singulares e que Ser Diferente é Normal.





A primeira historinha com o título "Cada ser é único" cativa o leitor ao demonstrar o processo da espera da chegada de um(a) filho(a). Nela é possível refletir acerca da importância da presença paterna no processo e a quebra de expectativas sobre o "Filho idealizado" no qual segundo Elaine Gomes pode resultar em um luto simbólico.







Temos também a historinha "A Nova Coleguinha" no qual Tati é apresentada para a turminha na escola, o conflito da história é voltado para o fato de que Tati perdeu seu coelhinho azul, Teobaldo, igualzinho ao da Mônica.

A narrativa permite que educadores e responsáveis possam refletir e debater acerca do respeito às diferenças e a adoção de atitudes inclusivas, facilitando o convívio em sociedade.



por Caroline Paraíso

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